sábado, 29 de outubro de 2011

Qual a cor do melhor curso da academia? Roxo Roxo Roxo

Retratos da minha wonderful life but not so much na universidade

  1. Tenho as mangas do meu impermeável novo (para mim é novo, só tem, tipo, 2 anos) cheias de manchas roxas. E brancas. E a tinta parece não querer sair. Apesar de eu ter lavado aquilo com detergente roupa e tudo.
  2. Ao sair de uma teórica levei com iogurte de pêssego. ( Mas isto merece um post por si só)
  3. Uma camisola descoseu e comprei um estojo de costura nos chineses. Nem se nota o descosido agora. Universidade, sempre a fazer-me descobrir novas vocações!
  4. Conclui que odeio quimica. no primeiro ano 7 em 10 cadeiras é quimica. Até a fisica, é aplicada à quimica. Boa escolha menina, no doubt.
  5. Querem-se rir um bocado? Entrem num cabeleiro moderadamente chique e perguntem se tem tintas que saem com as lavagens. Podem o usar o nome daquilo se se lembrarem. Eu nao lembrava. Após ouvir um sim, perguntem se tem em roxo. O choque na cara do cabeleireiro enquanto diz que não é algo funny as fuck. (também não ia fazer lá nada, o sítio era caro para caraças. though i miss my purple hair) 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Evidence #1

Se alguém precisava de provas de que o mundo me odeia, fiquem sabendo que o unico resultado das provas de orientação que fiz que consegui encontrar na net foi o daquela em que fui desclacificada. Ah, que orgulho, sem dúvida.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

I change my mind more often than the moon changes its face.

Perguntaram-me se ficava no segundo semestre. Disse que sim. Mas não sei, não sei mesmo. Para saber precisava de conseguir manter uma opinião sobre isto mais de 20 minutos. Ora amo, ora odeio. Ora aceito.

Eu gosto do espirito de farmácia. Eu gosto da ideia de medicina, mas não do curso em si, e não queria concorrer para não entrar novamente. Eu gosto é de inglês e história e alemão e mais recentemente, às custas da praxe, latim.

Tenho uma série de nós na cabeça. Preciso de tempo. Não é que não o tenha, estou aqui a fazer isto em vez de arrumar as ideias. É algo que vou, estupidamente adiando. Porque não sei. Acho que é medo do que possa sair daqui.


Que tenho as cenas mal resolvidas tenho. Vir um politécnico qualquer dizer-me que amo farmácia mas queria era medicina não é motivo para chorar. Devia tentar perceber mas não quero. Dá trabalho

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

As duas maiores molhas da minha vida seguidas de uma noite espectacular

Nos 20 minutos que demorei a chegar do metro a minha casa no domingo apanhei a maior molha da minha vida. E as minhas malas já estam todas molhadas, porque basicamente, no meu autocarro chovia. Literalmente. A roupa, o cabelo, tudo escorria àgua.


Já a segunda, foi na segunda-feira, dia espectacular em que só começa a chover, a potes, quando os doutores dizem que podemos ir para casa.

E ontem, Noite Negra? Rebentamos com aquela treta. A latada é de farmácia. E tenho dito!

sábado, 22 de outubro de 2011

"Home is the place where your heart is" 2

É um sentimento meio inexplicável. Aquelas pessoas que eram a base dos teus dias tornam-se as pessoas que vês aos fins-de-semana. E se falhas um café de turma, coisa tão simples, dás por ela e ficas 15 dias inteiros sem ver um montão de pessoas importantes.

E passou uma semana, e sou estudante universitária à um mês inteiro. E já faltei a teóricas só porque sim, porque não gosto daquilo que não entendo, nem desejo entender. E passo metade do tempo a fazer birra comigo mesmo e a outra metade a fazer nem sei bem o quê.

É suposto continuar assim tão clueless à cerca do que quero? Não quero nada, gosto medianamente de praticamente tudo e muito de nada.


E devia escrever mais. Não estou a falar só daqui. Em agendas diários e coisas assim. Passar as cvoisas para o papel torna tudo tão mais claro. Tão mais qualquer-coisa-que-não-consigo-explicar.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

"Vem aí, vem aí, vem aí"

Primeira quarta-feira no Porto em que posso dormir até tarde, dado que tenho dia livre e a praxe só começou à uma, e acordo às nove da manha. Sim, o meu relógio biológico está perfeitamente regulado, thank you.

Gosto cada vez mais desta coisa da praxe, dediquei uma tarde inteira a isto e acho que daqui a 15 dias vou ter saudades disto.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

"Home is the place where your heart is"

Happy me,

Porque tenho as tardes de Sexta-feira livres e posso vir para casa mais cedo procrastinar.

E porque dormir uma hora e meia e estar pronta para 4 horas de teóricas, non-stop, é algo que me parece que vai ocorrer mais vezes. E eu não me importo.

E porque Famácia pode ser algo muito bom

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Farmácia allez

Estava a dar uma olhada pelo conteudo do meu blog ( que tem sido pouco, eu sei) e apercebi-me que não disse mais nada sobre a minha entrada na uni. Shame on me, sei que estavam desertos por saber (trololololol. alguém lê isto sequer? -.-' )

Para os interessados, estou na terceira semana do MICF da Universidade do Porto. Entrei na primeira fase e mantive-me na segunda.
Tenho quimica, muita quimica. E biologia e matemática e física. E química também. Estou a gostar, mais do que o que contava e é um excelente curso. Ainda não decidi se fique. I get easily bored. Não é que não goste disto. Até da praxe gosto. Muito. E detesto-a às vezes. Mas gosto dela. E neste momento estou sem voz, passei o fim-de-semana doente e ontem andei em praxe até às quatro da manhã. E é de 4, de 3, de cócoras, aos berros, a cantar e se não tens voz berras mais alto. Porque é assim.

E de tanto berrares a plenos pulmões que amas farmácia começas a gostar mesmo disto. E tudo aquilo que os doutores dizem, sobre o orgulho que temos de ter em nós e na academia, começa a fazer sentido. E é bonito.

Agora, eu evito tomar medicamentos, chamo placebos a metade deles e tenho um pequeno ódio de estimação à industria farmaceutica desde que vi o "Constance Gardener" (por acaso já tinha antes, mas depois do filme ficou mais justificado).

E fica sempre aquele sentimento de que estou a tirar o lugar a alguém que queria mesmo muito isto.

Mas estou a gostar. Estou positiva sobre isto e até ontem estava muito feliz com o curso.

E depois, vi gente a deprimir. Passo a explicar, sei que se passa algo de muito errado com o mundo quando sou a pessoa mais optimista numa sala. Não é normal. Não é nada normal. Eu sou o tipo de pessoas que se perde, espeta, bate nas coisas, que não passa escolhas multiplas para a folha de exame nos exames nacionais. Que entre duas opções faz sempre a errada. Habituei-me a ser assim, e conclui que não vale a pena deprimir. Mas não sou positiva. Espero sempre pelo melhor, mas sei que ele não vem. Agora imaginem o que é eu ser a pessoa mais positiva.

Dito isto, peço desculpa. O texto não está logico. Não escrevo há que tempos e a minha cabeça é uma confusão de ideias e de sentimentos que querem ser transcritos para o papel. Não é bonito.

E tenho sono. Não dormi sequer 4 horas e amanhã tenho uma festa da faculdade. E sexta de manhã teóricas. E tenho que estudar código, e muito. E passar cadernos a limpo, fazer exercícios, arrumar o quarto. E queria por em dia as minhas séries e os meus filmes. E queria que a cabeça não me doesse e conseguisse manter uma linha lógica de pensamento por mais de 5 minutos.

E queria parar de ter fome, porque hoje passei o dia a comer e não queria nada voltar o engordar os quilos que perdi nas duas primeiras semanas no Porto.


Acho que no fundo parte do meu mal são as saudades. À pessoas que nunca deviam ser autorizadas a deixar-nos. Nunca, nunca, nunca. Amo farmácia, e gosto de todos os meus coleguinhas caloiros. Mas ainda muito se vai ter de passar para eles serem como aquelas pessoas. Pessoas fofas fofas fofas que te conhecem melhor que tu próprio. Em quem confias mais que em ti próprio. Nas quais passas o dia a pensar e queres ter sempre contigo.

E tenho coleguinhas fofos. Mesmo, mas para já sao colegas, e nesta fase da vida uma pessoa precisa é dos amigos.


E doi-me a garganta, não tenho mais voz, e doi-me a cabeça, não tenho mais sono. E tenho mesmo tosse. E aquele tipo de fome que se tem quando de está a deprimir. E a culpa não sei de quem é, só sei que se as pessoas estivessem mais felizes eu era feliz. Sou parva. Sou assim

Empty skies

Gosto das noites nas cidades.

Gosto de andar a pé, sem saber o caminho certo e chegar sempre ao sitio onde quero, porque todos os caminhos vão lá dar, seja a volta maior ou menor.


Gosto da paz que existe nas cidades quando andas a pé à noite. Gosto da indiferença. Gosto das pessoas que não conheço e que não tenho de conhecer.

O céu é diferente, menos estrelado. Mas não desgosto

sábado, 8 de outubro de 2011

 

*inserir piada extremamente maldosa, inapropriada e sem sentido sobre o recorrente, só porque me apetece*
muahahahaha