Acho que às vezes me esqueço que as pessoas podem efectivamente ler o que aqui escrevo. Uso o blog como um escape para a minha frustração, os meus receios ridiculos e depois acabo por me envergonhar das tretas que para aqui atiro.
A verdade é que tento seguir uma linha de raciocinio lógico e de repente parece que não sei mais articular palavras e sai uma confusão enorme. E escrever ajuda-me a pensar e depois de disparatar num texto que não tem pés nem cabeça sinto-me melhor. Mas estou a afastar-me do tópico.
Os meus ultimos textos são montes de palavras cheias de frustração, raiva e dúvidas. E embora eu seja uma pessoa indecisa e confusa não sou violenta, nem frustada, nem raivosa. E na maior parte dos dias nem sequer odeio o mundo. E sinto que ultimamente a ideia que isto transmite é a de uma pessoa má e irritada. E eu tenho andado irritada, mas não gosto de passar essa ideia. Porque habitualmente não sou assim.
(...)
E secalhar ultimamente tenho tomado algumas más decisões, mas isso não me torna numa má pessoa, só numa pessoa que ainda não encontrou o seu rumo. E muito lentamente ( porque se não fosse lentamente não era eu) vou tentando encontrar o meu rumo. E vou encontrando, assim, devagarinho, ao meu jeito.
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